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História da Semana: As Vanguardas Europeias (Parte 2)


O Dadaísmo e o Abstracionismo como movimentos cinematográficos tiverem algumas características em comum, sendo diferenciados mais por uma "convenção dos artistas" (ou seja, dava para dizer que um podia ser do outro). Baseando-se nos conceitos das artes plásticas que levam tais nomes, carregavam consigo aquele sentimento de pessimismo do pós-guerra e do fim da Belle Époque. Tendo em comum a utilização de poesia de forma aleatória, de um desequilíbrio em sua trama e estética, além de narrativas ilógicas e ingênuas, de cunho psicológico, o Dadaísmo em si ainda se diferenciava um pouco no uso da ironia e do humor negro, com uma proposta de ser algo escandaloso em sua temática. Ambos podiam ser unificados, portanto, no chamado Impressionismo Cinematográfico. Quem iniciou o movimento foi o crítico de Cinema francês Louis Delluc, com seus filmes "Febre" ("Fièvre", 1921) e "A Mulher de Lugar Nenhum" ("La Femme de Nulle Part", 1922, foto). Adepto da ideia do teórico Ricciotto Canudo de que o Cinema devia ser o epicentro de todas as artes, este último filme se destacou como uma das primeiras tentativas de cinema psicológico.

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