Aconteceu no Oscar: Anthony Quinn
Há exatos 103 anos (21/04/1915), na cidade de Chihuahua, no México, nascia o premiado e icônico ator Anthony Quinn. Talvez mais lembrado pelo papel-título de "Zorba, o Grego" (1964), que lhe rendeu sua quarta (e última) indicação ao Oscar, ou pelo papel de Auda Abu Tayi em "Lawrence da Arábia" (1962), sendo indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator ao lado de Peter O'Toole, o artista já tinha entrado para a história do Oscar na década anterior.
⠀
Sendo até hoje o único ator mexicano a vencer um prêmio de atuação (sem restringir o sexo, já temos Lupita Nyong'o, nascida no México mas criada no Quênia, como companheira de Quinn nas estatísticas), ele acabou ganhando duas vezes, ambas na categoria de Melhor Ator Coadjuvante. A primeira delas foi pelo papel de Eufemio no filme "Viva Zapata!" (1952), de Elia Kazan, que contava com o astro Marlon Brando no papel do revolucionário mexicano Emiliano Zapata.
⠀
Sua vitória seguinte aconteceu apenas quatro anos depois, pelo drama biográfico "Sede de Viver" (1956), dirigido por Vincente Minnelli e estrelado por Kirk Douglas, que interpretou Vincent Van Gogh. Após não ter comparecido à cerimônia na sua primeira vitória, desta vez Quinn foi sorridente receber seu segundo prêmio, posando nos bastidores ao lado da vencedora como Melhor Atriz Coadjuvante da noite, Dorothy Malone (por "Palavras ao Vento", de 1956).⠀ ⠀