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História da Semana: As Vanguardas Europeias (Parte 8)


O Expressionismo Alemão teve uma característica única dentre as Vanguardas Europeias: foi o único movimento cinematográfico que teve data para acabar. Após seu início por volta do pós-guerra (1918), foi em 1933 que o então chanceler Adolf Hitler subiu ao poder e considerou as obras do movimento como "degeneradas", banindo qualquer exibição das mesmas. Um dos filmes que foram censurados pelo governo foi uma outra obra especial do diretor Fritz Lang, "O Testamento do Dr. Mabuse" (1933). Ele era uma continuação do filme "Dr. Mabuse, o Jogador" (1922, foto), outro exemplar do uso de um contexto mágico para explorar os temas da hipnose e do sonambulismo com a estranheza de cenários e a intensidade dos fortes contrastes que o movimento buscava. Após o convite do ministro da propaganda Joseph Goebbels para dirigir a companhia de filmes oficial do governo (mesmo com todas as críticas aos seus "degenerados" filmes), Lang fugiu para a França e três anos depois mudou-se para Hollywood, onde viveu por 20 anos e lançou 23 filmes, dentre eles "Fúria" (1936) e "Os Carrascos Também Morrem" (1943), inspirando (e participando) da estética dos filmes Noir.

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