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História da Semana: As Vanguardas Europeias (Parte 10)


Compartilhando semelhanças estéticas com o Expressionismo Alemão, a chamada Escola Nórdica também foi uma das vanguardas europeias. Com filmes e diretores da Dinamarca, Suécia e Noruega, os temas sombrios e pessimistas estavam igualmente presentes, mas algumas diferenças peculiares podem ser apontadas. Ao invés de focar apenas no homem e na cidade, nas obras nórdicas a natureza também teve amplo espaço, sendo retratada de forma triste e sombria. Ela se encaixava na ambição dos cineastas de filmar o imaterial, o qual era associado com sons indecifráveis em certas cenas (o espectador ouve mas não consegue identificá-los). A mistura entre os mundos dos vivos e dos mortos reforçava o toque sobrenatural de algumas obras. Um exemplo clássico é "O Vampiro" (1932), do dinamarquês Carl Dreyer, que utilizou técnicas de lavagem das películas para perder o contraste e a densidade da cena, conferindo um aspecto fantasmagórico aos personagens (como vemos na foto).

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