História da Semana: As Vanguardas Europeias (Parte 11)
A Escola Nórdica não retratou apenas os temas fantasiosos (e fantasmagóricos) que partilhavam com o Expressionismo Alemão. Houve também espaço para a influência do protestantismo ortodoxo que dominava nestes países, sendo representado no Cinema pelo seu lado intransigente e intolerante.
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O mesmo Carl Dreyer de “O Vampiro” (1932) já tinha dirigido "O Martírio de Joana D'Arc" (1928), também encontrado como "A Paixão de Joana D'Arc", que se baseou em manuscritos reais da história da guerreira mais famosa da França. Há aqui uma preocupação em se estudar a moral e os sentimentos dos personagens, muitas vezes sem utilizar diálogos.
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Dreyer utilizou enquadramentos que focavam nos rostos humanos, sejam o da protagonista (Maria Falconetti) ou os dos seus juízes (ou algozes), expressando com os mesmos muito mais do que palavras. A cena da execução da heroína é historicamente elogiada pela capacidade da fotografia em demonstrar o mais variado espectro de emoções humanas, uma qualidade puramente cinematográfica.⠀
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