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História da Semana: As Vanguardas Europeias (Parte 12)


Para não parecer que a Escola Nórdica era baseada apenas no seu mais famoso diretor (Carl Dreyer, exibido nas últimas duas semanas), reservo um espaço para comentar sobre outro grande nome do cenário cinematográfico escandinavo da época, o dinamarquês Benjamin Christensen.

Um estudante de medicina que acabou virando cineasta, ele já demonstrou desde seus primeiros filmes um interesse pelos temas macabros, tendo títulos como "O Amor Não Morre!" (1926, cuja tradução literal seria "O Circo do Diabo") e "Nos Domínios de Satã" (1929) na filmografia.

O seu projeto mais famoso, "Häxan - A Feitiçaria Através dos Tempos" (1922), é um suposto documentário sobre a evolução da feitiçaria desde suas raízes pagãs até a associação com doenças mentais, com cenas dramatizadas que inspiraram filmes de terror, sendo considerado controverso para a época. O próprio Christensen interpretou o Diabo (foto).⠀

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