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Artista da Semana: Stanley Kubrick


Em 26 de julho de 1928, nascia em Manhattan o renomado diretor e roteirista Stanley Kubrick. Habilidoso jogador de xadrez e interessado fotógrafo desde que ganhou sua primeira câmera aos 13 anos, o jovem artista viria a sacramentar seu nome dentre os grandes do Cinema Mundial com uma filmografia que, embora curta, tornou-se obrigatória para estudantes e amantes da Sétima Arte (incluindo aqueles que, como eu, se apaixonaram pelo Cinema devido aos seus filmes). Conhecido pelo perfeccionismo com o qual construiu belíssimos quadros e planos memoráveis, foi por conta de tamanha autocobrança que alguns projetos demoraram tanto para sair do papel (chegando a quase um filme por década nos seus últimos anos). Aliás, alguns nem mesmo chegaram a tanto, como os famosos projetos dos sonhos sobre Napoleão Bonaparte e sobre o Holocausto, assim como a ideia que viria a se tornar o “A. I.: Inteligência Artificial” (2001) de Spielberg. De toda forma, seus 13 filmes foram mais do que suficientes para apreciar a genialidade de seu talento. Desde seus primeiros (e renegados posteriormente pelo próprio) projetos até suas obras-primas incontestáveis, há sempre algo que transcende a estrutura narrativa em direção ao tão desejado status de arte do Cinema; neste sentido, o seu famoso “2001: Uma Odisseia no Espaço” (1968) é o Cinema em uma de suas mais belas definições artísticas. Considerado por muitos sua “obra-prima”, tal alcunha não é nem unânime nem indivisível, haja vista que ele também tem títulos como “Glória Feita de Sangue” (1957), “Dr. Fantástico” (1964), “Laranja Mecânica” (1971) e “O Iluminado” (1980), perfeitos e destacáveis em seus respectivos gêneros e temáticas. Ao invés de nos limitarmos a escolher “um favorito”, o melhor mesmo é saber que podemos ver ou rever estes presentes que vão muito além dos 90 anos do nascimento de seu autor - eles vão para a eternidade.

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