História da Semana: O controle e o sucesso do "Star System"
Com o domínio dos produtores, o sistema tinha que conseguir "controlar" o ego daqueles com quem o público mais tinha ligação: os atores. Para isso, o Star System foi defendido pelos grandes estúdios com a premissa de que trasnformariam o ator ou a atriz em "estrelas de cinema". Eles estariam até relativamente acima dos diretores, já que a estrela jamais poderia ser descartada pelos mesmos (o mais fácil era os produtores procurarem outro diretor). ⠀ Como todo bom negócio, havia um contrato para tal e de forma geral obedeciam algumas regras. Ele duraria 7 anos e poderia ser renovado ao seu término. O ator teria um salário fixo, quer ele fizesse filmes de sucesso ou grandes fracassos de bilheterias. O estúdio teria o controle de quando e onde o ator poderia falar em público (o que ainda acontece em Hollywood), assim como poderia realizar eventuais trocas de atores com outro estúdio para algumas produções. ⠀ Um grande exemplo de estrela de cinema foi a icônica Marilyn Monroe (1926-1962, foto) que praticamente "sustentou" a Fox por 10 anos com seus filmes de sucesso. Um dos aspectos do Star System que se aplicaram à atriz foi o poder de sugestão dos estúdios quanto ao nome e ao aspecto visual dos atores; no caso dela, seu nome real, Norma Jean, não foi considerado atraente, assim como preferiram que abandonasse o preto original dos seus cabelos. ⠀