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Artista da Semana: James Wan


Responsável pela direção de filmes de inegável sucesso de público como “Jogos Mortais” (2004), “Invocação do Mal” (2013), “Velozes e Furiosos 7” (2015) e “Invocação do Mal 2” (2016), o australiano (de ascendência malaia e chinesa) James Wan não se tornou um nome requisitado em Hollywood à toa. Por trazer um ritmo ágil e planos acertadamente longos ou curtos (a critério da demanda dramática das cenas, sobretudo nos títulos de terror), seus filmes entretêm de um jeito sofisticado que agrada também a crítica. Chamado pela Warner para comandar o aguardado “Aquaman”, em cartaz desde a última quinta-feira nos Cinemas, ouso dizer que ela acabou permitindo que o mesmo nos entregasse seu projeto mais ambicioso e, potencialmente, mais bem-sucedido. Além de conseguir tornar o ambiente subaquático belíssimo e funcional, o design de produção que não para de nos surpreender encontra eco na crescente evolução da narrativa, a qual, ainda que previsível, é capaz de deixar o espectador sem fôlego mesmo respirando debaixo d’água. Liderado por um simpaticíssimo Jason Momoa (o coração do inevitável sucesso do filme), o elenco surge homogeneamente eficiente, com destaque para a boa química com Amber Head (Mera), exceto em algumas tentativas falhas de humor, que estão longe de atrapalhar o produto final. Ao dar a este uma elogiável elegância justamente em planos longos (sobretudo em algumas vistosas e bem coreografadas cenas de ação), Wan arquiteta um espetáculo visual que merece a alcunha de melhor filme da nova era da DC Comics no Cinema.

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