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Aconteceu no Oscar: O fiasco do Oscar 1989


Um dos assuntos mais comentados da última semana foi a decisão da Academia de realizar a cerimônia do Oscar deste ano sem um anfitrião. O motivo disso pode ser resumido pelo novelão que se desenrolou com o anúncio do comediante Kevin Hart, a subsequente exumação de tuítes homofóbicos, a exigência de retratação imposta pela Academia e a persistente recusa do ator em se desculpar (alegando ter "evoluído desde então"). Com isso, será a primeira vez em 30 anos que a cerimônia não terá um nome como Billy Crystal, Whoopi Goldberg, Ellen DeGeneres ou Jimmy Kimmel (o anfitrião dos últimos dois anos) para oferecer um monólogo ou número inicial e chamar os apresentadores individuais dos prêmios. Alguns têm apontado que não fará a menor falta, já que os prêmios em si e algumas apresentações (como as canções indicadas e excertos de homenagem ao Cinema) é que são de fato importantes. De toda forma, a cerimônia de 1989, a última sem um anfitrião, entrou para a história como "um embaraço para a Academia e toda a indústria do Cinema". Essas palavras constaram em uma carta aberta de 17 astros de Hollywood (incluindo Paul Newman e Julie Andrews) na manhã seguinte à cerimônia, muito devido ao número musical inicial de 11 minutos estrelado por uma Branca de Neve (a aspirante atriz Eileen Bowman) e o ator Rob Lowe, sincero em sua homenagem mas perdido em sua duração e cafonice. Era a primeira vez que o produtor Allan Carr (de "Grease: Nos Tempos da Brilhantina", de 1978) ficava responsável pela cerimônia, algo que ele não voltaria a fazer. Apesar das críticas, algumas de suas invenções para a cerimônia continuam a ser utilizadas como a ênfase no tapete vermelho (que desde então ganhou um "pré-show" à parte), o recrutamento de estilistas de renome para vestir as estrelas e os apresentadores e a frase mais famosa de qualquer cerimônia "And the Oscar goes to...". Fonte: usatoday.com

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