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Artista da Semana: Agnès Varda


Daquelas notícias que nos trazem uma tristeza instantânea, o mundo do Cinema foi informado nesta sexta-feira sobre a partida da montadora, roteirista e diretora Agnès Varda. Aos 90 anos, a artista lutava contra um câncer de mama e faleceu em sua casa em Paris na última madrugada. Com presentes como “Cléo das 5 às 7” (1962), “As Duas Faces da Felicidade” (1965) e “Os Renegados” (1985), a diretora belga certamente deixou sua marca feminista e sua paixão pela arte no Cinema. Com seu rostinho meigo e seu penteado excêntrico, Varda foi uma das grandes protagonistas da temporada de premiações 2017-2018, quando o seu documentário “Visages, Villages” (2017) foi indicado ao Oscar, tido por muitos como o favorito na categoria - algo que não se concretizou (o prêmio foi para o excelente “Ícaro”). Na ocasião, ela se tornou a pessoa mais velha (89 anos) a já ter sido indicada a um Oscar competitivo, um recorde peculiar que ainda não foi batido. No entanto, como a própria Academia já havia reconhecido com um Oscar Honorário pela carreira em 2017 (o primeiro dado a uma diretora), a importância de Varda para o Cinema não pode ser resumida com suas últimas glórias. Uma das pioneiras da Nouvelle Vague (a “Nova Onda Francesa”), ela foi uma das artistas que moldaram o Cinema Moderno na França ao lado de nomes como François Truffaut e Jean-Luc Godard, sendo obrigatória para quem busca estudar a História do Cinema através de quem ajudou a escrevê-la.

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