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Artista da Semana: Olivia Wilde


Quando o cinéfilo é presenteado com um filme que consegue brilhar em toda a sua extensão artística, desde os seus atributos narrativos até as singularidades de sua representatividade, não há como não querer prestar uma homenagem à altura da gratidão. Esse foi o caso da estreia de Olivia Wilde (à direita na foto) na cadeira de direção com a comédia “Fora de Série”, em cartaz nos Cinemas brasileiros desde a última quinta-feira, um exemplar do gênero que merece a alcunha de um dos melhores da década. Chamado por alguns de uma versão feminina de “Superbad: É Hoje” (2007), o lançamento tem muitos dos clichês que já esperamos em filmes que são ambientados num colegial norte-americano, mas ao partir do ponto de vista de duas adolescentes (uma delas, homossexual), a familiaridade de algumas situações atinge níveis de originalidade que são plenamente promovidos pelo frescor da individualidade de suas personagens e pela direção divertida e intimista de Wilde. Aliás, se eu trouxe o nome da diretora para essa postagem, os das atrizes Kaitlyn Dever e Beanie Feldstein também mereciam o mesmo destaque, pois com talento e carisma elas conseguem fazer o espectador não apenas gargalhar (e eu gargalhei muito na sala de Cinema, algo que também teve influência da hilária Billie Lourd) como também se emocionar de forma quase instantânea, um reflexo puro da qualidade de uma atuação. Espero que muitos possam se deliciar com esse imperdível exemplar de como a arte só tem a ganhar com a pluralidade.

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