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Artista da Semana: Ian Holm


A última sexta-feira (19/06) foi um dia de particular luto cinematográfico pela partida do ator britânico Ian Holm. Com uma carreira multipremiada nos palcos (era membro da prestigiada Royal Shakespeare Company) e no Cinema e na televisão (são mais de 130 títulos em sua filmografia), o intérprete de personagens memoráveis como Ash ("Alien, o Oitavo Passageiro", de 1979) e Sam Mussabini ("Carruagens de Fogo", de 1981, pelo qual recebeu sua única indicação ao Oscar) faleceu aos 88 anos por complicações da Doença de Parkinson. Podendo ainda ser lembrado por participações em filmes como "Brazil: O Filme" (1985), "O Quinto Elemento" (1997) e "Ratatouille" (2007, no qual dublou o personagem Skinner), tenho um especial carinho pelo seu papel mais lembrado nas últimas décadas, o de Bilbo Bolseiro na trilogia "O Senhor dos Anéis" (2001-2003). Com o perfeito equilíbrio entre a ingenuidade enérgica de um Hobbit e a influência dominadora do Um Anel, seus poucos minutos em "A Sociedade do Anel" (2001) foram mais do que suficientes para torná-lo memorável e crucial para a compreensão da longa narrativa. Já debilitado por sua enfermidade neurológica na época, o diretor Peter Jackson levou sua produção da Nova Zelândia para a Inglaterra para conseguir uma nova participação de Holm na trilogia "O Hobbit" (2012-2014), uma que foi lembrada pelo diretor nos últimos dias como "um ator maravilhoso entregando sua última performance". Se Bilbo fala em sua despedida em "O Retorno do Rei" (2003) que estava pronto para uma nova aventura, ficamos aqui plenos de gratidão por termos acompanhado (e ainda podermos revisitar) com especial carinho a que Holm acabou de finalizar.

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